Sou estudante do 3° período de direito, e como tal, estou formando minhas opiniões, começo a defender as correntes filosóficas nas quais acredito, porém, ainda tenho muitas duvidas e gostaria através desse blog somar ao meu conhecimento e de todos aqueles que desejam o mesmo ao postar e nos visitar! Obrigada!







quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Legalização do Aborto.

Meu posicionamento, com relação à total legalização do aborto e de todo contrária. Para tal afirmação me fundamento na já existências de métodos preventivos. Com essa base vemos que o aborto não sendo em caso de risco de vida para a mãe e estupro, trata – se nada mais nada menos que um homicídio doloso. Sim, um homicídio, ora existe uma vida, um bem maior a ser resguardado e o mesmo não tendo nenhuma defesa se encontra sujeito as vontades de sua genitora; podendo a mesma não ter a real ideia de que sim, existe uma vida em seu ventre, pois atualmente a banalidade do aborto me espanta, até quando irão matar nossas crianças sem que nada seja feito para impedir.
Espanta-me ver que se uma pessoa e assassinada, ela toma pra si, todo o apelo social possível, porém se uma de nossas crianças e morta, nada ocorre... E a dignidade da pessoa humana?... E o tão falado direito a vida resguardado na constituição?...Nossas crianças estão sendo privadas desses direitos, e se você me perguntar quando começa a vida, para estar afirmando tudo isso, eu respondo sigo a teoria concepcionista, existe vida e direitos desde a concepção do feto. E porque sigo essa teoria? Porque desejo, que meus filhos e netos tenham ainda em suas vidas a formação de família e criação de seus filhos.

29 comentários:

  1. Bem concordo com você que seja um homicídio. Porém acho que como já está previsto em lei, que em certos casos como o de estupro, etc, a mãe da criança não é obrigada a tê-la, pois como ficará a cabeça de uma pessoa que foi estuprada criar um filho que venha desse ato nojento! Agora se a pessoa teve relações com outra por livre e espontânea vontade ela tem sim que parir e criar a crinça com todo amor e carinho, pois foi uma escolha dela!!

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  2. Concordo plenamente Lucas, e como você mesmo disse já esta previsto em lei esses casos. Vejo que temos a mesma opinião sobre o assunto! Obrigada pelo rico comentário!

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  3. Sim,também tenho esta mesma opinião em relação a este assunto.Há casos em que o aborto é algo inevitável,como em casos de estupro.Acredito que nenhuma mulher vai desejar gerar um filho e amá-lo quando este foi resultado de um estupro.E também nos casos em que a saúde da mulher é colocada em risco,ela terá o direito de interromper voluntariamente sua gravidez.São casos que diferem de simplesmente não se prevenir,engravidar e optar por não ter aquele filho.É necessário que se tenha mais responsabilidade perante o dom de gerar uma vida.Este ato vai muito além do que somente carregar um bebê por nove meses em seu ventre e ter o direito de escolher se ele vai nascer ou não.Todos temos o direito a vida.Mas a partir de quando ela existe?A Religião prega que a vida começa a existir no exato momento da concepção,já a Ciência,acredita que a vida começa com o aparecimento dos primeiros sinais de atividade cerebral.Ela defende portanto que,somente quando as primeiras conexões neurais são estabelecidas no córtex cerebral do feto ele se torna um ser humano.As divergências sempre existiram entre Ciência e Religião,porém o Direito a Vida,mesmo sem saber quando ela começa, é algo que só você como mãe pode oferecer ao seu filho.Porque a vida começa quando aquele indivíduo é amado,desejado e tão esperado,mesmo que ele ainda não tenha dado sinais vitais.
    RESPONSABILIDADE E AMOR sempre!

    Parabéns pelo Blog Talita! ;**

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  4. Ju, comentário Rico o seu meu anjo!
    Tbm sou favoravél a teoria concepcionista!
    Sendo que hoje, cada vez mais as pessoas querem planejar suas vidas, e são capazes de promover a legalização do aborto em razão do mesmo!

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  5. Olá Talita! Em primeiro lugar tenho que lhe parabenizar pelo blog, ótima idéia, um espaço para discutirmos temas controversos que sempre batem à nossa porta, mas quase nunca comentamos.

    Bom, em relação à Legalização/Liberação/Descriminalização do Aborto exitem alguns pontos a serm colocados antes que se tome uma decisão. Afinal de contas a discussão envolve valores morais, religiosos e teorias bem distintos.

    Entretanto acredito que tal prática deve ser liberada, pois não se trata apenas de "matar um inocente", mas também de amenizar todos os problemas sociais que decorrem de uma gravidez não desejada, como crianças abandonadas, maus tratos e a sobrecarga do sistma público de saúde em razão de abortos ralizados em clíncas clandestinas (que às vezes tão mau feitos que não interrompem a gravidez e acabam por ferir o feto e a mãe).
    O fato é que a legalização não siginifica dizer que todas as mulheres serão obrigadas a abortarem, o que ocorre na pratica é que quem decidir pelo aborto terá apoio médico e psicológico para tal.
    Quem deve decidir é a mulher que está passando por esta situação indesejada, afinal só quem passa por isso é quem pode dizer se quer ou não abortar. Assim como não posso agir e decidir pelo outro não acho correto que alguém o faça por mim. Cada atitute tem sua consequência, e cada um que lide com a sua.
    Vale ainda lembrar que não há nenhum método contraceptivo 100% eficaz, e por tanto mesmo prevenindo, uma gravidez indesejada pode acontecer.
    Enfim, o mais importante é conscientizar antes de criminalizar.

    Para ajudar, leia:

    http://www.portalmedico.org.br/biblioteca_virtual/bioetica/ParteIIIaborto.htm

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  6. "...eu sou contra o aborto diante da irresponssabilidade dos pais, que por sua vez, fizeram conscientemente aquela gestação...isso pra mim é homicidio e deve ser punido pelo nosso CP brasileiro rigorosamente!
    Agora se for aprofundar nesse caso ...vamos ficar diante de um sistaema de saude que por sua vez não tem eficácia nenhuma, totalmente sem estrutura em certas regiões do pais..imagine c todos pararem de usar os preservativos e pirúlas e iniciarem uma sequência de abortos...sendo que uma consulta no SUS demora a realizar-se uns 3 meses dependendo do médico....seria para o aborto um bebe de 3 meses de gestação...com esse tempo de gestação o feto ja esta com a maior parte do corpo formado...seria um desgosto profundo se a justiça brasileira legalizasse nesse caso banal o aborto.
    Agora em caso de risco de morte (sempre preservando a vida)anencefalo ou no caso de risco para mãe, cabendo á própria, descidir o futuro de seu bebe, seguindo orientações técnicas cabíveis sobre o caso..."

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Respeito a opinião, mas, discordo em grande parte da Karol. Creio ter ficado meio contraditório seu argumento: "Assim como não posso agir e decidir pelo outro não acho correto que alguém o faça por mim. Cada atitute tem sua consequência, e cada um que lide com a sua". Se não posso agir nem decidir pelo outro, como irei decidir pelo cerceamento da vida de um filho? Ainda mais crítica seria tal decisão, haja vista a impossibilidade de defesa do feto. E, se "cada atitude tem uma consequência, e cada um que lide com a sua", é então, por óbvio, que o descuidado, inobservância dos métodos contraceptivos etc não venham a culminar no aborto.
    O aborto deve ser utilizado como último recurso em casos de risco de morte para a mãe e estupro. Apenas em atos que não partam da mera ação volitiva da genitora, mas que transcendam sua esfera de vontades.
    Quanto ao planejamento familiar, existem hoje em dia métodos muito eficazes e numerosos para se evitar a gravidez. Não podemos, simplesmente pelo fato de haver muitos casos de abortos clandestinos, legaliza-los. Se partirmos desse pressuposto, legalizaremos o homcidio, o trafico de drogas, o uso de substâncias entorpecentes, ora, estes não são também amplamente praticados? Claro que esse meu radicalismo envolve outros princípios, mas o utilizo como argumento em minha oposição.

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  9. No meu ponto de vista, a legalização do aborto não procede pois hoje em dia existem muitas formas de se evitar uma gravidez, formas que atingem todos os níveis sociais, certos métodos são gratuitos, como a camisinha. Porém, no caso de uma gravidez indesejada o filho não tem que ser penalizado pela irresponsabilidade dos pais, ele tem o direito de ter sua vida protegida e garantida pelo Estado.

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  10. Esse assunto é deveras polêmico.
    Quando pensamos em aborto nos esquecemos de olhar o artigo 128 inciso 2 do CP - Se a gravidez resulta de estupro.
    Ora a preocupação do legislador neste inciso foi com o sentimento da gestante. Acredito eu que uma mulher não suportaria dar a luz a uma criança, fruto de tamanha violência.
    Será que a crianção desta criança seria normal, ela aceitaria o fato de ter nascido por mero acaso de uma violência?
    Por outro lado não podemos deixar de lado os laços morais e religiosos que nos cercam. Retirar uma vida não é uma tarefa fácil.
    Sem dúvidas este assunto e um dos mais difíceis e complexos de se opinar.

    Fabiano Teixeira
    2 período

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  11. O tema comporta uma análise sob vários aspectos:aspectos éticos,morais,científicos,juridicos,teológicos e sobretudo aspectos políticos.Discutir sobre o início da vida,quando começamos a existir,se a mulher como dona de seu corpo tem direito de abortar,se o nascituro tem direitos etc.
    NENHUMA MULHER DEVE SER IMPEDIDA DE SER MÃE!
    NENHUMA MULHER DEVE SER OBRIGADA A SER MÃE!
    Eu sou a favor da legalizaçao do aborto!

    Rosangela Marques.
    3período.

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  12. Bom, sou contrária a sua opinião, porém não sou indiferente!
    Na minha humilde e leiga opinião, a mulher tem o direito de tomar decisões num assunto que diz respeito á sua vida, como é o caso da maternidade, que é um passo importante na vida de uma mulher.
    Acho que o primeiro direito que uma criança possa ter, é de ser desejada, planejada, ou ao menos trazer felicidade e sentimento de realização de um sonho, no anúncio de uma gravidez. Proibir o aborto não que dizer que nenhuma mulher não irá fazer, quando sentir que é necessário, iram fazer sim, mesmo que não seja em segurança. Fora que a proibição do aborto é uma forma de discriminação, pois as mulheres de baixo nível econômico se submetem a métodos que não são seguros e a clinicas clandestinas, enquanto as que possuem um poder aquisitivo maior, podem sempre viajar para obter um aborto de maneira segura.
    Na região onde moramos o acesso á saúde é precário, mas ainda existe. Em outras regiões do país, Norte e Nordeste, por exemplo, as famílias não têm se quer saneamento básico, o mínimo que uma pessoa possa ter, imagina então a métodos contraceptivos, é um pouco improvável acreditar que isso aconteça.
    Quando pergunto a algumas mulheres sobre o aborto, a maioria se diz contra, porém quando pergunto se fariam, a maioria diz que sim (principalmente as solteiras), argumentando que um filho no momento, iria estragar sua vida ou seu corpo.
    Ter uma opinião perante á sociedade é uma coisa, talvez expressar um falso moralismo, para ser bem visto, vale a pena. Agora uma ação, que pra mim, é o que conta, é totalmente diferente.
    Finalizo dizendo: “Nós mulheres já conquistamos tantos direitos, porque não esse, que seria tão importante”?.

    Jéssica Caetano - 3° período.

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  13. No meu entender quando o aborto é liberado nos casos de estupro ou em outros casos;o direito a vida é violado e uma vez violado ele perde a legitimidade.Todos nós somos a favor do aborto em caso de estupro porque todos nós somos contra o estupro, mas não podemos esquecer que ali tambem tem uma vida igual as outras e que não tem culpa de nada e consequentemente a violação é a mesma.E se em um caso desses suponhamos que a mulher não queira abortar esse feto o direito de escolha dela irá ou não ser respeitado? È por isso que penso que nesse caso o que se deve levar em consideração a escolha da mulher,pois somente ela tem o conhecimento de suas necessidades e de que a vida não acaba quando a criança nasce, muito pelo contrario, para mim é nesse ponto que a vida começa de verdade, exigindo da mulher uma série de responsabilidade que sera determinante para o futuro da criança e só quem estiver preparado é que irá conseguir arcar com tamanha responsabilidade.
    Porem a biologia é que determina a ciencia, e por isso acabo tendo outra opinião nesse sentido,sendo que
    o feto não é um prolongamento do corpo da mulher.Se depositar um feto negro em uma barriga de aluguel, o mesmo nascerá negro e assim vice -versa.
    Olhando por esse lado o aborto fica bem mais restrito pois não pertencendo o feto ao corpo da mulher, é apenas uma via de ligação,ela não tem direito de determinar nada sobre ele, pois o que mantem o feto no corpo humano é a placeta, sem ela nada disso seria possível.
    Mas o argumento relacionado ao estupro para mim não é argumento absoluto, pois os casos são isolados,talvez seria 000,1 não sei ao certo. Mas aceitamos o aborto nesses casos porque todos nós somos
    contra o estupro.Vamos pegar como exemplo uma cidade
    igual ao Rio de Janeiro que talvez tenha 1 milhão de usuarios de drogas, se liberar a maconha, a cocaina a sociedade ela auto se destroi.
    Já com relação ao aborto eu não vejo por esse lado, acho que com a legalização do aborto dará condições de vida muito melhor para todas as mulheres e consequentemente um todo porque nesses casos a mulher geralmente tem o apoio de toda a familia,é uma dignidade da mulher que deva ser respeitada.

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  14. José Carlos entendo sua posição, porém não concordo. Não acho que o mesmo direito de escolha dado a uma mulher que sofreu abuso sexual, possa ser dado a uma mulher que cometeu um ato de irresponsabilidade, todavia quem sou eu para julgar, talvez realmente para ela naquele momento fosse melhor abortar, entretanto a mesma não foi obrigada a fazer sexo sem as devidas precauções, penso que sendo assim não podemos jogar o erro de um, em cima da VIDA de outro que nem poderá se defender !

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  15. Sou a favor em casos como abuso sexual, feto anencéfalo ou em situaçoes em que a mulher corra risco de vida. Sim, deve acontecer.
    Uma vida gerada e fruto do abuso sexual
    pode vir a não ser bem aceita pela mãe, psicologicamente afetada. Além do mais, esta mãe pode não reunir condiçoes financeiras e psicologicas fundamentais para a criação deste filho.

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  16. Oi, galera, estou aqui para dar minha opinião, mais do que isso: meu testemunho apaixonado de ser mãe e de ser avó. Tô achando o espaço meio curto... mas aqui vai: sou favorável ao aborto nos casos de feto anencéfalo e nos casos de risco de morte para a mulher. Desde que seja essa a vontade da mulher. Já nos casos de estupro não sou favorável ao aborto.Como tentar "corrigir" uma violência tremenda com outra sem tamanho? A mulher, ao engravidar, assume a postura de garantidora, de guardiã. Ela vai "guardar", proteger, agasalhar, alimentar aquela vida que está "morando" no seu ventre. Se esta mulher, vítima de estupro, engravidar e optar pelo aborto... ele deve ser realizado. Porém não é se "livrando" do feto que ela vai esquecer do que passou. Por outro lado, se ela não optar pelo aborto (acredito que nem todas as vítimas de estupro fazem opção pelo aborto), talvez durante a gravidez ela ainda se lembre da violência a que foi submetida, mas ao olhar seu filho (ou filha) pela 1ª vez... ela já terá condições de virar a página e (re)começar a história de sua vida. Vida que dará uma reviravolta tão grande que ela não vai mais se lembrar do antes. Ser mãe nos torna pessoas melhores. Aprendemos a olhar mais fundo e a ouvir com o coração. Queremos doar mais e quase nos esquecemos do receber. O que uma mulher grávida sente em relação a seu filho, só é entendido por outra grávida. É uma mistura de emoções, as transformações não são só físicas (visíveis), nosso interior também se transforma. A mulher tem todo o direito de fazer o que quiser com seu corpo...mas esse direito deve ser exercido com responsabilidade, pois uma vez grávida, é a vida de outra pessoa que está sendo descartada, sem nenhuma chance de defesa. Aonde está a garantidora, que tem o dever de evitar o resultado ruim? Nenhuma mulher hoje é ignorante quando o assunto é o seu corpo ou uma gravidez. As crianças aprendem isso ainda na escola.Se acontece uma gravidez indesejada é porque o casal não se protegeu e principalmente a mulher agiu irresponsavelmente.Aí, a consequência (gravidez) deve ser assumida por ambos. Numa relação irresponsável, se o resultado for uma gravidez, mesmo que indesejada, ainda é um resultado muito positivo, se comparado a doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, por exemplo. Portanto, vamos educar a mulher de amanhã, para que aprenda a pensar e decidir não cometer atos irresponsáveis... aí não teremos que discutir a "liberação" de uma conduta tão criminosa como o aborto. Minhas queridas colegas de faculdade, amem bastante, mas com responsabilidade. Se protejam, pois não está "escrito" na cara de ninguém que é doente. Um beijo a todos. Sou a Regina, mãe orgulhosa que não praticou aborto do Rafael, do Lucas e do Felipe e avó orgulhosa de não ter permitido nem se cogitar a hipótese de aborto da Laura.
    3º período

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  17. Eu sou a favor do aborto, pois uma vez que somos seres humanos e somos feitos de carne e osso somos passiveis de tentaçoes,desejos e sentimentos que nos levam a cometer varios erros, sim , ja existem metodos de se previnir, mas como dizem MUITOS o "poibido é mais gostoso" ou pode ser adaptado para "o mais perigoso é mais gostoso" para se enquadrar melhor no assunto,muitos optam por nao usar meios de prevençao pela simples vontade de ter mais prazer durante a relaçao sexual, podendo ocorrer eventualmente uma gravidez, mesmo assim ainda há os anticoncepcionais, porem eles ainda podem falhar. Defendo completamente a autonomia da mãe em decidir se terá o filho ou não, pois para ela pode não ser o momento certo, para sua vida pessoal, no trabalho. Porem deve-se considerar que o aborto nao é algo que deve-se deixar virar moda entre os jovens e adultos, pois é prejudicial a saúde, e todos devem assumir responsabilidade por seus erros e vontades, errar uma vez tudo bem...a segunda... já é burrice e ignorancia ! obrigado e boa tarde !

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  18. Caros colegas depois de ler e analisar todos os comentários aqui expostos, pude concretizar uma opinião, sou favorável a algumas ideias aqui demonstradas, como disse nossa amiga Regina '' vamos educar a mulher de amanhã, para que aprenda a pensar e decidir não cometer atos irresponsáveis... '' Porem esse pensamento seria a longo prazo e não solucionaria os problemas pendentes na atual situação do pais.
    Sendo assim possuo o mesmo modo de pensar da nossa cara colega Jessica, ao dizer que a mulher tem o direito a escolha, não sou a mulher como todos as pessoas são possuidoras do direito a livre escolha, cada um sabe oque é melhor para si, sendo assim temos o direito ao livre arbitrio.
    Gostaria de deixar bem claro que não sou a favor de banalização do aborto, pois não acho coerente se tornar um ato corriqueiro.
    Sendo assim sou favorável ao aborto, mais a um aborto controlado pelo estado como ocorre na europa e em paises mais desenvolvidos.
    Um exemplo seria a Italia onde o aborto é permitido até aos noventa dias (entre as doze e treze semanas) por razões sociais (incluindo as condições familiares e/ou as circunstâncias em que se realizou a concepção), médicas ou económicas, de fato, a pedido da mulher. Permitida em qualquer momento em caso de risco de morte ou saúde física ou mental da mulher, risco de malformação do feto, violação ou crime sexual.
    Desta maneira um aborto supervisionado pelo estado ate determinado momento da gestação, seria a forma que defendo a legalização deste ato.
    Em suma a legalização do aborto seria um avanço, pois o direito tem que se adequar com o mundo moderno e não se basear em moralismos retrógrados.

    Matheus Castro R. F. Souza - 3º período

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  19. Luana Machado

    Sabemos que hoje a sociedade brasileira vive uma grande crise de moral e que algumas mulheres, entregam-se cada vez mais cedo ao sexo irresponsável e desenfreado, além disso, eu penso que esta questão não é de falta de informação como alegam certas pessoas, é certamente uma questão de total irresponsabilidade, pois atualmente as informações sobre métodos de preservação para se evitar não só a gravidez mais também as DST’s, são frequentemente divulgadas nos diversos meios de comunicações e dentre a própria sociedade; é por isso que não podemos impor aos seres humanos que são fruto dessa irresponsabilidade uma pena de morte sem direito algum. Nada justifica um homicídio, já que o aborto deve ser considerado como tal; salvo as exceções de estrupo ou risco a vida da mãe, alias neste aspecto eu apenas acrescentaria a autorização do aborto em relação ao feto anencefalo, é claro que aqui o procedimento só deveria ser realizado com a clara autorização da mãe e com a evidente confirmação medica de que o feto é anencefalo.
    A vida é dada por Deus e somente ele deve tirá-la. Sem entrar no mérito político e religioso, faz-se necessário realmente uma discussão ampla e irrestrita sobre os malefícios do aborto para a mulher, que o realiza clandestinamente, ou ate sem cuidados nenhum e a crueldade para com os nascituros. Sobretudo essa questão é de real relevância a saúde publica, pois a solução para diminuir a realização de abortos, concerteza não é a sua legalização, o Estado brasileiro deve se preocupar com a fiscalização e o investimento no acompanhamento pré-natal das mulheres de baixa renda, bem como melhorar o sistema de saúde pública que, aliás, no nosso país é precário.

    3º período

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  20. Talita, entendo o seu posicionamento. Mas seus argumentos, na minha opinião, tem lacunas demais.Você diz que se posiciona de acordo com a teoria concepcionista. Mas, a começar, você sabe que essa não é adotada em nosso sistema majoritariamente, visto a falha em diversos casos que você deve se lembrar, já estudamos isso.
    O nascituro tem os direitos necessários salvaguardados.
    Segundo, você diz que cabe ao Estado, proteger a vida e indaga, no caso do aborto, aonde ficam os direitos à vida e à dignidade da pessoa humana.
    Verdade que é dever sim do Estado, na sua função de protetor de nossos bens mais valiosos, proteger à vida, que óbvio é o bem mais valioso que alguém pode ter. Entretanto, vejamos...existe vida sem dignidade?
    A resposta, creio que seja negativa, e é apartir daí que começo a defender meu posicionamento absolutamente favorável.
    O que caracteriza a vida?
    Viver, no meu aspecto, é bem diferente de existir. A função de estar vivo, respirar, ter batimentos cardíacos, um corpo em estado funcional ativo e estar no mundo, pra mim, não é vida. É apenas existir.
    É olhar para aquilo tudo que se passa diante dos olhos, como algo intangível.
    Que tipo de vida é a dos mendigos, que não possuem expectativa nenhuma de vida, de melhoria, de alegria, de nada.
    A vida é movida pela ambição e esperança.
    Se a pessoa deixa de ter esperanças, e não possui ambição nenhuma de vida, de mudança, de melhoria o que significa então para ela estar vivo? Acredita mesmo, que uma pessoa assim gosta de existir? Que preferia mesmo ter essa existencia mediocre dentro de uma sociedade capitalista excludente?
    Eu preferiria nem sequer ter tido a "oportunidade" de viver. Porque pra mim, para se constituir vida, é preciso de algumas coisas mínimas, como saúde, FAMÍLIA( porque, afinal, se você não tiver ao menos UMA pessoa por você, quem é você então? que sentido faz querer alguma coisa?), MORADIA, educação, ALIMENTAÇÃO...
    Será que é possível mesmo, uma pessoa que desde o ventre da mãe, já vem sendo rejeitada tenha mesmo chance real de ter uma vida digna?
    Ou alguém acredita mesmo que após uma criança que durante uma gestação inteira só trouxe desavenças, infelicidades para uma "mãe", após o nascimento tudo muda e a mãe passa a ter aquele amor maternal? Isso é ilusão. História!
    A genitora que não deseja uma gravidez, quando não consegue interrompe-la, das duas uma: ou comete um infanticidio, ou doa a criança.
    [...]

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  21. E falar que a adoção é um meio de solução, é outra ilusão, vendo o sistema de adoção brasileiro, que além de demorado, temos que ver, que na maioria das vezes, as pessoas são seletivas e não querem qualquer criança. Escolhendo principalmente os recem-nascidos BRANCOS.
    E aí, como ficam os outros?
    Como fica a mente de uma criança abandonada?
    Algumas tem a "felicidade" de ir para alguma instituição de caridade. Outras...bem...caem na marginalidade, mendigando aquilo que é fundamental para se viver que eles nunca tiveram.
    Não adianta estar postulado e assegurado no nosso ordenamento jurídico esses direitos se eles na vida real não se concretizam.
    E que deve ser um direito da mulher fazer ou não algo. Ter ou não um filho, deve ser seu direito.
    Ninguém pode ser obrigado a fazer algo que não quer.O Estado sequer tem direito a saber se a mulher está ou não grávida, pois deveria esta, ter seu direito de intimidade preservado, assim como ocorre nos EUA.
    Não adianta proibir a prática de aborto.
    A prática não deixara de existir, e quando não feita, serão utilizados outros meios, muito piores.
    Sem contar, que a nossa realidade é uma.
    A gente vê totalmente disponibilizados os metodos contraceptivos gratuitos e tudo mais.
    Mas ainda há muito lugar aonde a informação é precária e falta até agua...quem dirá pilula e derivados...
    E mesmo que não falte...se a mulher já foi inconsequente ao ponto de engravidar sem que quisesse, acha que seria capaz de cuidar de uma nova vida? Sem nem da sua soube cuidar?
    No mundo de hoje em dia isso já é um fato. A prática é feita sem pudor e não vejo porquê da polemica de tantas pessoas querem decidir se deve ser legalizado ou não se é apenas "uma" pessoa que carrega o ser na barriga.

    Ágatha Gomes 3º periodo

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  22. Caríssima Talita!

    Em primeiro lugar quero parabeniza-la pelo iniciativa do Blog!

    Quero deixar claro que sou totalmente a seu favor, pois a legalização do aborto,não vai sanar os problemas da sociedade pelo contrário temo trazer a banalização de algo tão serio e delicado,pois estamos lidando com vidas, falando do direito de permanecer vivo e tirar a vida de outrem,
    Sou a favor da teoria concepcionista que nascituro já gozo de direitos desde a sua concepção e não somente apos o seu nascimento, de acordo com o CP art 121 matar alguém, é crime e o aborto o que é? Não estamos tirando a vida de alguém,que ainda esta em formação, sim, mas o feto possui vida, então o aborto é tirar a vida sim e eu entendo que não deve ser permitido a única exceção seria no caso onde apresente risco de morte para a mãe ou para feto anencéfalo,mas em nenhuma outra hipótese séria permitido.
    Existem hoje muitas formas de se evitar uma gravidez,não podemos punir tirando uma vida, simplesmente por que seus pais foram negligentes ou irresponsáveis, afinal de contas estamos falando de uma VIDA!

    Cássia Pifano 3 Período

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  24. Ei thalita!

    Olha, entendo todos os posicionamentos contrários ao aborto. Mas sou a favor por alguns motivos...
    Não defendo, necessariamente, a autonomia da vontade da mulher. Não basta não querer ter o filho e abortá-lo. É necessária uma justificativa mais do que razoável para tal prática. Nós, estudantes, bem informados, de família estruturada, conhecemos muito bem o nosso corpo, os métodos contraceptivos, como evitar a gravidez. Agora, uma vez, acompanhei a minha prima (que é enfermeira) em uma palestra sobre “direitos reprodutivos”, que foi dada em um posto de saúde de um bairro da zona norte de Juiz de Fora. Havia mulheres dos 13 aos 40 anos de idade. E te digo: a maioria nunca ouviu falar em DIU e camisinha feminina, poucas sabiam que o posto de saúde fornecia os remédios gratuitos e muitas acreditavam na eficácia do coito interrompido. São pessoas desinformadas, de classe baixa. Muitas engravidam por falta de informação, e depois, não tem condição de cuidar do filho. São abandonadas pelo parceiro, precisam trabalhar e em meio a tantas dificuldades, acabam criando os filhos de maneira inadequada, deixando-os a mercê da marginalidade, ou então, abandonam, como os vários casos que ouvimos praticamente todos os dias nos jornais:
    “Recém-nascido é encontrado em lixeira (...), criança é abandonada pela mãe na rua (...), um bebê foi encontrado dentro de uma sacola plástica no rio (...)”.
    E agora te pergunto: o Brasil oferece orfanatos de qualidade para a criação e desenvolvimento social dessas crianças? Muitas são as famílias que tem condição e querem adotar? Nesses casos, é melhor preservar a vida da criança, ainda que nessas condições, ou oferecer recursos para que essa mãe, incapaz de criar seu filho, realize um aborto até os três meses de gestação, onde o feto ainda não tem atividade cerebral? Com a legalização, o governo teria um controle maior sobre os casos de aborto, evitando a clandestinidade (milhares de mulheres vão aos hospitais fazer a curetagem por ter provocado o aborto ou por tê-lo feito nessas clínicas irregulares e muitas outras morrem nas mãos desses falsos profissionais). E mais: ninguém será obrigado a realizar o aborto. Aquele que for contra, não precisará fazê-lo. Somente aquele que realmente necessitar. Não acredito que vá trazer uma banalização. Acho que pode sim oferecer um controle maior para os inúmeros casos de abortos irregulares realizados todos os dias, pois este já é um problema presente em nossa sociedade. O fato de legalizar, não é incentivar as mulheres à realizá-lo.
    Enfim, para mim, criança tem que brincar, estudar, ter uma qualidade de vida digna, tem que ter saúde, carinho e muito amor dos pais. Se a família NÃO PODE oferecer uma qualidade de vida para seu filho e NÃO QUER, não há porque ter uma intervenção estatal, uma vez que o Estado proíbe a interrupção da gravidez, mas não oferece uma assistência adequada a essas pessoas após o nascimento. Acho que deveríamos deixar de lado um pouco do nosso conservadorismo e nos atentar para a realidade social.

    Taynan C. Paiva
    3° Período

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  25. Sou contra, salvo em casos de estupro e risco de vida para a mãe como já prevê a constituição. Considero o aborto uma irresponsabilidade pelo fato de existirem métodos contraceptivos como anticoncepcionais e preservativos. Se o ato sexual foi praticado sem proteção e com o consentimento de ambos, eles terão que arcar com a responsabilidade, pois já estavam cientes do risco que estavam correndo de acontecer uma gravidez ou ate mesmo de pegarem uma doença sexualmente transmissível. Com a legalização do aborto o problema da gravidez indesejada ficara fácil de resolver, diminuindo o uso de preservativos e aumentando o risco de saúde. Sou a favor da teoria concepcionista.

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  26. eu em particular sou contra o aborto , salvo este ,só por forças maior

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  27. Boa tarde a todos!
    Acho que existe casos e casos, neste sentido devemos analisá-las com muita introspecção. Pergunto; se foi fruto de um ato impensável e os país não tiverem nenhuma condição de criar (dar amor, educação, etc) não seria melhor não ter a criança ao invés de deixar a margem da sociedade? Deixar nascer, isto sim, seria um crime maior... por fim, palavras bonitas e pomposas que estão postadas neste blog na defesa pela vida não alimentarão a fome e mitigarão o sofrimento desta criança.
    O que acham da minha opinião? Obrigado!!

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  28. Acho que é uma opinião um tanto quanto pessimista Julio, não legalizando aborto que teremos menos abandono, menos maus tratos contra crianças! se você se coloca em uma situação sabendo que o fruto dela poderá no futuro ser indesejavel, previna-se afinal não é so uma criança que pode atrapalhar seus planos! No mais nenhuma palavra pomposa desse blog vai contra a defesa do neonato! abraços

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