Sou estudante do 3° período de direito, e como tal, estou formando minhas opiniões, começo a defender as correntes filosóficas nas quais acredito, porém, ainda tenho muitas duvidas e gostaria através desse blog somar ao meu conhecimento e de todos aqueles que desejam o mesmo ao postar e nos visitar! Obrigada!







segunda-feira, 21 de março de 2011

Cotas Para Negros nas universidades

A nossa luta é que os negros saiam do patamar de desvantagem e passem a alcançar um patamar de igualdade em relação aos outros grupos que não foram vítimas de discriminação. A ideia de cotas para negros faz parte das chamadas políticas de ação afirmativa, que são políticas que visam ampliar o acesso de minorias a todos os setores sociais. E segundo Zélia Amador de Deus, tais políticas devem ter caráter transitório. “Elas têm que ser políticas de ação transitória, assim como eu acho que as cotas devem ser transitórias”. Na medida em que eu tiver um grande percentual de negros na universidade, eu não vou mais precisar da política de cotas, a proposta da UNB foi aprovada para dez anos, por exemplo. A cota tem esse papel de acelerar de entrada do negro na universidade, de criar uma classe média negra no Brasil mais consistente”, - afirma a professora Zélia.
Vou trabalhar minha opinião em cima das afirmações dessa professora, primeiro sou contra cotas para negros nas universidades, não é beneficiando eles agora que iremos corrigir um erro que existe desde o Brasil colônia, o que não seria justo a meu ver. Pois tantos outros grupos também sofreram descriminação, se formos criar cotas para todos os grupos ditos da margem da sociedade, podemos criar mais um grupo que se denominará excluído, ou seja, e uma faca de dois gumes. A frase que mais me chamou atenção no texto de base foi “[...] de criar uma classe média negra no Brasil mais consistente”, e quanto às outras minorias?...Ninguém deseja que elas se estabeleçam na classe média, ora que política é essa?
Sou contra as cotas para negros, todavia sou favorável às políticas de cotas, como assim?...Creio que se estabelecerem um padrão sócio econômico será bem mais justo, visto que, nem todos os negros são de baixa renda, acho que a política de cotas deve caminhar para esse lado, e não para o lado discriminatório, que a meu ver e o que é as cotas para negros. Se eu posso conseguir minha vaga me esforçando, isso sim e um mérito, sei que terão argumentações como... O negro e menos aceito no mercado de trabalho, o negro não tem tanta chance de um bom estudo, ora estamos no século XXI, até quando será essa a argumentação? Não aceito esse argumento, mesmo porque existem brancos, pardos todos em condições econômicas baixas, de baixa aceitação no mercado de trabalho, e sem chance de um bom aprendizado, e nem por isso entram nas cotas, no máximo de escola pública. Então eu trabalho me mato de esforço para dar uma oportunidade melhor de estudo aos meus filhos, e lá vêm as cotas e ceifa todo esse esforço, por causa de mais uma politica discriminatória disfarçada pelo governo?... Acho repugnante o governo se ater a esse mecanismo para corrigir seus erros e roubos passados.
Sou contra as cotas mais precisamente, porque odeio essa diferenciação inexistente, somos todos iguais, cada um dentro de sua limitação, não é a cor da pele que vai determinar se eu sofro ou não preconceito, se eu tenho ou não mais chances que o outro.

13 comentários:

  1. Gostei de sua colocação neste assunto.
    O que o Brasil precisa de verdade é rever a educação de base, um negro pobre, um braco pobre ou seja lá qual for sua etnia não vai entrar em uma universidade federal se lá no começo de sua educação não tiver base, se ao longo de sua formação não tiver um estudo de qualidade e garantindo cotas é uma forma que o governo encontrou para encobrir o nosso péssimo sistema de ensino público.
    Hoje o aluno de classe alta estuda em escolas particulares para ingressar na faculdade pública, por outro lado o pobre estuda em escolas públicas para posterior cursar uma faculdade particular, um absurdo!!!!

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  2. Também achei muito interessante essa abordagem e concordo com o Fabiano. O déficit vem de tempos atrás, desde o Brasil Colonia e foi passando por diversos governos que só colocaram "panos quentes" para a população se calar. A solução vem de baixo, reorganizando e melhorando o ensino público pois o que adianta o negro, ou outros grupos de cotas receberem beneficios para ingressar em uma faculdade pública se o seu ensino básico não é satisfatório? Além de tudo o Brasil que se julga um país sem preconceito e acolhedor de várias etnias, ao meu ver, com as cotas, aumenta o preconceito. Para mim é a pura política do pão e circo. Vamos dar o que eles querem e assim não veem o verdadeiro problema do país: a EDUCAÇÃO! Para finalizar, brilhante o comentário do Fabiano sobre alunos de escolas particulares que ingressam em faculdades públicas e os que estudaram em escolas públicas e cursam faculdades particulares. Cômico não?!

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  3. A minha opniao sobre este assunto importantíssimo que deve ser discutido por todos, e que eu sou completamente contra o sistema de cotas. Eu acho que todas as pessoas que quiserem, se esforçarem e correrem atras de passar em uma faculdade publica como exemplo tem plena condição de ser aprovado independente de onde estudou, ou da sua cor de pele. Eu acho q o sistema de cotas nada mais e do que mais uma forma de preconceito e uma forma de políticos mostrarem serviço e conseguirem votos através do mesmo.

    Daniel Vianna F. da Silva
    3 período

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  5. Olá Talita, em primeiro lugar quero te dar os parabéns pelo blog, foi uma ótima idéia e tenho certeza que vamos poder discutir assuntos polêmicos como este, que encontramos em nossa sociedade.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes (...)

    Assim começa o quinto artigo da Constituição Federal Brasileira, a lei máxima do país que nenhuma outra lei pode contradizer ou sobrepor. Agora, negros e brancos possuem direitos diferentes, como é o caso da cota de negros nas faculdades, um exemplo é a UFJF. Perante a lei, então, não somos todos iguais. A cota para negros no meu ponto de vista não resolver um problema de exclusão social.
    “Alguns justificam as cotas dizendo que temos uma “dívida” com os negros, por tudo o que fizemos com eles no passado, lutar em nome de uma antiga dívida não paga, seja ela de ordem moral ou mesmo financeira. Porque, então, não cobramos de Portugal todo o ouro e recursos minerais que eles extraíram daqui? Aliás, porque não culpá-los de vez pela situação dos negros de hoje, já que foram eles os colonizadores escravistas?” Não culpamos porque não adianta. Morreu aquela sociedade que via no negro um escravo, embora haja resquícios deste racismo ainda hoje.
    O mínimo que se espera de uma sociedade justa é uma análise centrada sobre os problemas atuais, que afetam as pessoas que VIVEM NA ATUALIDADE. Nos tempos do império a mentalidade era outra. Hoje em dia um negro pobre tem a possibilidade de trabalhar e pagar uma faculdade. Antigamente essa pessoa não teria direito a nada. Uma coisa é cota por pobreza (solução temporária). Por cor da pele é inadmissível...
    Por este e outros motivos sou totalmente contra cotas para negros nas universidades.

    Camila S. Peres
    3ºPeríodo

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  6. Vejo esse assunto como sendo uma igualdade materia, tratar os iguais na medida de sua igualdade e os desiguais na medida de sua desigualdade! Para mim essa igualdade não passa de um preconceito, pois como citado pela Camila, o art.5º da nossa CF diz que todos somos iguais perante a lei. E é por isso que acredito que cotas para negor não deixa de ser um preconceito, então como os politicos podem dizer que as cotas são para acabar com um preconceito existente a seculos, se eles memos continuam tendo preconceitos, pois as cotas estão simplesmente dizendo "negros são mais burros que brancos, faz uma coisa mais facil para eles entrarem na faculdade". Acredito que acabando com as cotas para negros ja seria um bom começo para acabar com os preconceitos contra os mesmos.E acho mais corretos que se criem cotas socio economicas, pois ai sim seria justo, pois como uma pessoa que os pais ganham um salrio minimo vai pagar uma faculdade, e quem tem dinheiro fica ae estudando de graça, entao na minha opinião o correto seria que se criassem cotas socio economicas e extinguisem as cotas para negros!

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  7. A decisão de se adotar o sistema de cotas para negros em universidades no Brasil é muito séria, e a questão se torna ainda mais grave quando paramos para analisar como ele está sendo realizado em nosso país. Em primeiro lugar, existe uma grande confusão no que diz respeito a definir quem é e quem não é negro. Falo isso porque há muitas pessoas alegando ser sua cor negra somente no momento de inscrição dos processos seletivos das universidades, negando a raça em outras ocasiões, ou seja, muitos candidatos estão tentando obter vantagem na prova de vestibular. Mas este não é o ponto principal, mas a falta de organização e de critérios claros de diferenciação das raças
    Porque, para negros precisa facilitar? Se o artigo 5° da nossa Constituição traz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Mesmo sabendo que esse programa de igualdade material que tem o objetivo de beneficiar a minoria acaba se auto declarando de forma implícita colocando os negros como inferior em sua capacidade em relação aos brancos. Dando a entender que existe uma incapacidade entre eles. É evidente que sabemos que isto não é verdade, mas este programa só tem a aumentar a discriminação em relação aos negros desvalorizando assim sua capacidade de competir de igual com os brancos.

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  8. Concordo com o que foi postado por você e me baseio assim como a Camila, em nosso Artigo 5º da CF.
    Somos todos iguais e a cotas para os negros fere diretamente esse principio da isonomia.
    Dizer negros, para mim, já é um ato de discriminação. Pois não existe raça negra. Raça é uma só e engloba todos os seres humanos sem destinção. É a raça humana.
    Se há o branco, e esse não possui uma raça pra si próprio, não deve também existir uma raça "negra" para aqueles que possuem a cor da pele preta.
    Cor é preto e branco. Negro não existe. Já é discriminatório dizer que eles fazem parte de uma raça além da humana. Mas até aí, se como eles mesmo dizem, a palavra "preta" tem um teor tão pesado e carregado de preconceito, usamos mesmo a palavra "negra".
    Negro é gente como a gente, igual a nós. Ainda mais falando do Brasil, esse país todo misigenado.
    Tem as mesmas capacidades e se tiver o mesmo ensino, deve ter a obrigação de disputar de igual pra igual.
    Afinal, não há nada que diga que a cor da pele possa interferir no intelecto de alguém.
    Agora, quanto as cotas de escolas públicas. Teoricamente sou contra, pois as escolas publicas deveriam ser tão boas quanto as particulares. O ensino publico gratuito deveria ser de qualidade.
    Porém, o que se verifica na prática é o oposto.
    Não há sequer comparação de uma escola publica com uma particular. Seria uma ofensa, um absurdo de colocados os alunos de uma escola publica a competir em igualdade se ele não tem igualdade de condições.
    O aluno de escola particular, em geral, vive para o estudo e tem todas as comodidades para isso. Diferentemente do aluno de escola publica que muitas das vezes nem professor para lecionar a matéria tem.
    Sua rotina muitas das vezes é pesada, tendo que conciliar trabalho e estudo e o segundo geralmente fica em segundo lugar.
    É interessante citar também, que a Universidade Publica surge justamente para dar a oportunidade de prosseguimento de estudo àqueles que não tem condições de pagar uma faculdade.
    Se é público, todos, sem exceção devem ter direito de estudar. Mas a prioridade deve sim ser daqueles que só tem essa ÚNICA opção para através do estudo, tentar construir um futuro melhor.
    Dito isso, só nos resta aceitar as contas para alunos públicos e não, em hipotese alguma para os negros.

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  9. Me oponho em relação ao sistema de cotas , por dois motivos ; Primeiro por se tratar de igualdade material ,e segundo porque os negros não precisam de cotas ou mais oportunidades que outras cores ou raça , para garantir seu status.
    Se pararmos para pensar tudo que se relaciona com NEGROS é levado para o lado do preconceito, pois como acham que por ser uma classe na maioria das vezes minoritárias , não possui capacidade de conseguir algo melhor.
    Quando digo que me oponho ao sistema de cotas, não é porque os negros devem ser favorecidos , pelo contrário me refiro ao constrangimento. Isto é , a descriminação racial .
    Salvo o art.5 da CF todos são iguais perante a lei.
    Então para que acabe definitivamente com esse preconceito , é preferível que seja proibido o sistemas de cotas.

    SULIMAR DOMINGOS - 3° PERIODO

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  10. eu sou contra a cota para negros, pois eessa é mais uma forma de descriminação! na minha opniao o governo deve investir na edução desde a base, para q assim todos possam competir de igual para igual. Sem contar q os alunos q entrao por cota tem maior dificuldade dde acompanhar a turma, aumentando a descriminação entre os alunos!

    obs: este comentario é do aluno FelipeCarneiro Westerman, comentou em minha minha conta pq nao tem conta no google.

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  11. Sou contra cotas para negros e escolas públicas, o que o Brasil precisa é de uma educação de base. Não adianta o governo da uma ajuda para o aluno entrar na faculdade se ele não vai conseguir continuar na mesma, pelo fato do seu ensino de baixa qualidade. A cota para negros que tenta diminuir o preconceito só o deixa mais evidente, pois eles são capazes de entrar na faculdade como qualquer outra pessoa, independente da cor de pele. Não precisam ser diferenciados, pois somos todos iguais. A miscigenação é presente na cultura brasileira, encontrar um brasileiro que não a possui é muito raro ou impossível.

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  12. a discriminação hoje se veste de véu e é mister,ora é justo que haja cotas ,estas, para garantir a justiça material e distributiva.

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  13. Não João Paulo, não há preconceito aqui, existe aqui um erro querendo tratar outro! O padrão socio econômico é o caminho mais justo. A cor da pele não define a capacidade de ninguem... pense nisso !

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