Sou estudante do 3° período de direito, e como tal, estou formando minhas opiniões, começo a defender as correntes filosóficas nas quais acredito, porém, ainda tenho muitas duvidas e gostaria através desse blog somar ao meu conhecimento e de todos aqueles que desejam o mesmo ao postar e nos visitar! Obrigada!







terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

União estável e adoção por casal homo afetivo

A 2ª Vara Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, determinou, ao Exército brasileiro, o pagamento de pensão a José Américo Grippi, de 66 anos. A decisão, considerada emblemática no país, foi tomada a partir do reconhecimento de que ele viveu uma união estável com um capitão do Exército, falecido em 1999 na cidade.
Grippi passará a dividir a pensão com duas irmãs do capitão, as quais já contavam com o benefício. A expectativa é de que o novo beneficiário entre na folha de pagamento do Exército até o próximo mês.
Tendo em vista essa decisão, podemos notar que o direito começa a caminhar em direção as mudanças da sociedade atual, o que há alguns anos poderia ser “impossível”, já se mostra possível assim dizendo, mostra que cada vez mais as pessoas são favoráveis a união dos homo afetivos e de certificação dos direitos dos mesmos.
Com relação à adoção de crianças, por casais homo afetivos não seria uma crime como muitos podem vim a julgar, acho que e melhor para a criança crescer em um lar, ao invés de um orfanato, o que julgo que deve ser triste ao estremo; Alguns podem achar que as crianças crescerão com alguma espécie de trauma, só que não precisa ter pais ou mães do mesmo sexo para que o mesmo ocorra. Um caso curioso foi de uma garota filha de um casal hetero, passou a apresentar algumas diferenças na escola, com suas amigas, a mesma não mostrava os braços, tentava não marcar os seios, seu cabelo cortava com maquina, não apresentava nenhuma feminilidade, descobriu – se, porém, após alguns anos, que essa garota era violentada pelo pai desde sua infância. Isso, fez com que a mesma tivesse nojo do sexo oposto, ou seja, não é um fato de ter pais heteros ou não que determinará a sexualidade de uma criança!
Gostaria de deixar claro aqui, que me posiciono do lado da felicidade destas pessoas, quem sou eu para julgar aquilo que e certo ou errado, respeito todas as opiniões, o ideal para mim e que ninguém o fosse, porém, acho que não se trata de uma escolha, ninguém escolhe ser diferente e às vezes sofrer preconceito, ninguém escolhe aquilo que pode lhe causar problemas e discórdia; Deixo aqui meu apoio à paz, ao respeito entre as pessoas, essa é a base!


17 comentários:

  1. Li o artigo acima e concordo com as sitações acima, pois é melhor uma criança ter uma familia, não importa qual seja, do que ser criada distante de um lar, não importa se é um casal homosexual, desde que ambos tenham amor, carinho, afeto, trabalho, tudo aquilo que possa oferecer e que uma criança precisa, casais assim tambem são seres humanos e eles só querem ajudar nossas crianças.

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  2. Tharcio, você completou ricamente o meu pensamento, primeiro temos que olhar as nossas crianças e os preconceitos, e atitudes dos outros vem depois :)

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  3. Seu artigo veio a calhar pois nossa aula tornou-se um campo de guerra de pensamentos sem no entanto conseguirmos respeitar o ponto de vista uns dos outros não debatemos houve na verdade uma discurssão artigos como esse pode nos levar a pensar em ambas as partes a criança não faz diferenças como adultos ela ama incondicionalmente, vc deixou uma coisa muita clara será que é melhor o abandono, a violência , a fome, a tortura ao ser criado por pares homo afetivos essa barreira tem que ser vencida antes de tudo em nossas cabeças mas o judiciário começa a engatinhar nesse aspecto o preconceito e o rascismo existem e são muito mais fortes do que possamos imaginar porque quem o defende,faz questão de agir no anonimato sem se revelar mas levanta polêmicas infundadas como a que fomos obrigados a presenciar bjjj amiga promova mais artigos será bem proveitoso.

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  4. Axo que como os exposto àcima a felicidade vem sempre em primiro lugar! Porém não podemos simplesmente falar que a sociedade está mudando e esquecer que sempre haverá algo dos primórdios, e que o preconceito existe e independente da sociedade se desenvolver culturalmente, ele sempre existirá, seja qual for o motivo! Temos como juristas fazer o máximo para que isso acabe, mas sempre lembrarpessoas que pensam diferentemente de nós vão estar ae fora no mundo fazendo tudo para que as pessoas acreditem no que elas acredita, e infelizmente temos que aceitar isso, pois nem todo mundo aceita diferenças!

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  5. Gilcleia e Lucas, realmenteee...vocês completaram de forma maravilhosa, Realmente precisamos vencer primeiro o preconceito que esta em nós, por que e muito facil ser hipocrita e se dizer favoravel a tudo quando no fundo não e essa a realidade !

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  6. O preconceito existe desde que o mundo é mundo,e achar que vamos acabar com ele seria uma grande ilusão.Mas as melhoras estão acontecendo e cabe a cada um de nós fazermos nossa parte,principalmente se escolhemos uma carreira juridica,o que nos leva a um compromisso com a justiça,com o que é melhor pra cada individuo.A felicidade e o bem estar de nossas crianças devem estar a cima de qualquer tipo de preconceito que impeça um casal homo de adotá-las se assim for de sua vontade.Se são dois homens ou duas mulheres pouco importa,o que é realmente relevante é que estas crinças tenham direito a um lar, e a uma vida mais digna.

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  7. Ohana rico pensamento!...realmente o preconceito está entre nós a muitos anos, tbm acho q não vai ser facil ele sair tão depressa...porem se cada um respeitar seu proximo tudo caminhara em paz!

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  8. "...como foi dito nos outros comentários , a felicidade do individuo em primeiro lugar, estar de bem com sigo mesmo é fundamental ! Independente da opção sexual de cada um, podendo os homo sexuais adotar crianças, que até então, não obtiveram oportunidade nenhuma na vida, e dando a elas moradia, educação, tudo aquilo que a sociedade pode oferecer de bom para ela. Isto seria o meu lado positivo.
    Por outro lado, com uma força enorme, vem o lado religioso, na qual existe a vontade divina, que seria : Deus criou o homem e a mulher um para o outro. Não existindo de forma alguma o lado homo afetivo. Isso pesa bastante para aqueles que seguem e cultivam as normas da igreja.Esse seria o lado negativo , que deixa a primeira opinião contra os princípios de deus.
    ps:...mas se deus quer o bem de todos, desejando uma sociedade q faça o bem...ai surge a duvida...é muito complexo!
    Tenho comigo a seguinte opinião: se a união homo afetiva gerar para nossa sociedade um bem estar comum, fazendo com que crescemos culturalmente(acho a cultura e o modo de lidar com as pessoas fundamental para a convivência de uma sociedade)teria meu total apoio,como acadêmico do direito e também como integrante da nação brasileira..."

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  9. Mudou de opinião em Marcelo, mas pra melhor concerteza!

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  10. A princípio gostaria de deixar claro que nao tenho preconceito contra a união homo afetiva, uma vez que os eles têm o direito de viverem da forma que melhor lhes convierem.Porem, quando o assunto é adoção de uma criança, penso que não poderia ser adimitido, pois a criança,que ainda não possuiu uma persoalidade formada,estaria influenciada a ser homossexual.

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  11. Acho que todas as pessoas devem ser felizes da maneira que escolherem, desde que haja respeito, e acredito que, como uma estudante de Direito devo ter a cabeça aberta e sem preconceitos. O problema da sociedade é que as pessoas preferem assistir uma briga de um casal no meio da rua do que um casal homossexual se beijando. Não acredito que a adoção de crianças por casais homoafetivos modifique ou influencie na formação sexual da mesma. A orientação sexual vem desde o nascimento e toda criança deve receber carinho, amor, respeito e informações sobre todos os assuntos, inclusive dúvidas sobre relacionamentos. Existem casais do mesmo sexo que têm melhores condições de educar uma criança do que um casal heterossexual.

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  12. Leo, não creio que haja uma influência sobre o menor, visto que conhecemos diversas famílias que não sofreram essa influência citada por você, confesso acho seu ponto de vista um tanto quanto racista, porém respeito !

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  13. A diferença existe e o preconceito é fruto dela.Ninguém é igual a ninguém, então quem somos nos para julgar as condutas que cada um decide tomar. Minha opinião é que indiferente da raça, religião, sexo, todos nos somos capazes. A criança crescendo em um ambiente com carinho, respeito, amor, que mal há? Como já comentei,as diferenças existem em todo lugar, mas é necessario saber conviver.Não é preciso aceitar, mas saber respeitar é mais que um dom é uma virtude.

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  14. Na minha opnião o preconceito hoje em dia é algo assustador. Em uma sociedade multicultural e multiracial, aonde já foram vencidas barreiras de preconceito racial que segregavam pessoas de cor diferente não há o que se discutir quando se fala sobre a orientação sexual, não é culpa de ninguem ela se atrair por uma pessoa do mesmo sexo, na minha opnião isso nao é escolha, é apenas o caminho da vida destas pessoas que elas devem seguir, buscando sempre a felicidade e o melhor para elas.

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Vo postar com meu profile mais é o comentario da minha mãe Luciana ! ;D

    A questão do aborto deve ser bem pensada porque o aborto ilegal a principio pode causar varios danos a saúde da mulher, até mesmo a morte, dependendo das condições em que é feito o aborto. Se o aborto for legalizado poderá sanar em parte esses problemas no mais, tem que ser pensado que para a sociedade o que é mais danoso para ela, se o aborto aonde a morte do feto vai ser imediata, ou colocar uma criança na sociedade a qual vai ser "jogada na lagoa da Pampulha" , jogada em uma lata de lixo, largada ao relento, vendida, obrigada a se prostituir etc, como será a vida dessa criança na sociedade? Estas são coisas que vão violar a integridade fisica e moral da criança. Existindo tambem o direito a intimidade da mulher e o direito de escolha, uma vez que, na maioria dos casos ela vai arcar com a gravidez e a criaçao do filho sozinha, sabe-se lá em que condições. Resta à sociedade medir qual o dano maior a legalidade ou não do aborto.



    Luciana Monteiro de Medeiros

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  17. Penso que o mais importante nisso é a felicidade da criança em ter um lar e uma família, não importa se é um casal homo afetivo ou não, o importante é saber vão ser falizes , viver bem, se vão ter condições de criar bem uma criança e é isso que tem que ser visto.
    O preconceito sempre via existir em todos os lugares, mas se cada um de nós fizermos um pouco pra mudar isso , talvez isso possa diminiur significativamente.

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